Foto Internet, com a devida vénia.
Jaziam amordaçadas,
nas trevas da negação,
as auroras orvalhadas
de liberdade e de pão.
O vento agreste trazia,
na noite de ódio vestida,
as notas da melodia
duma canção proibida.
Os versos da rebeldia,
nas bocas amordaçadas,
bailavam a ousadia
de auroras adivinhadas.
Era o quebrar das algemas
com a força dos poemas.
José-Augusto de Carvalho
Lisboa, 7 de Agosto de 2012.
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