Foto Internet, com a devida vénia.
O silêncio da lágrima
traz
simulacros salgados de paz.
Sulcos tantos profundos no
rosto
são os marcos erguidos na estrada.
Sem parar, do nascer ao sol
posto,
é infinda a tenaz caminhada?
É de sangue e de músculos tensos
o raiar da manhã que desvendo
a
sangrar horizontes suspensos
de febril cerração em crescendo.
E o silêncio da lágrima acende
o tição da lareira apagada.
Já
ninguém simulacros entende
desta paz que apodrece salgada.
José-Augusto de
Carvalho
Lisboa, 27 de Novembro de 2012.
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