Foto Internet, com a devida vénia.
Princesa, por direito, te apresentas
das terras que já foram da
moirama.
De lendas de encantar te dessedentas...
Quando o real magoa, o
sonho chama...
Miragens de esplendor --- o que nos resta?
Na decadência,
dói a fantasia.
A farsa dos medíocres sempre em festa
delira nestas horas
de apatia...
Na noite, alastra a sombra informe e vaga.
Sugere um
impreciso estremecer
a brisa que desliza e mansa afaga,
instante em não
deixar-me adormecer.
Princesa minha, viva que me chama,
além da náusea
absurda desta lama...
José-Augusto de Carvalho
14 de Janeiro de 2012.
Viana*Évora*Portugal
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