Ceifeira, de Alberto Sousa
Foto Internet, com a devida vénia.
Quando a morte te levou,
não me quis levar contigo.
De ti, apenas, ficou
a saudade, onde me abrigo.
Ah, mas eu sei, meu amor,
que ficaste junto a mim,
sorrindo em cada flor
que alinda a nosso jardim.
E quando à noite olho os astros
--- ah, que fada está bordando
o lucilar dos teus rastros?... ---
eu sei, a todo o momento,
que tu me estás acenando
dos confins do firmamento.
José-Augusto de Carvalho
Lisboa, 6 de Agosto de 2011.
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