quarta-feira, 14 de junho de 2017

13 - NA PALAVRA É QUE VOU... * Assumir o Passado, situar o Presente, prevenir o Futuro



O Passado regista o tempo já decorrido. Hoje, no Presente que vivemos, é imperativo conhecer e interpretar criticamente o que aconteceu, valorando o que se considera correcto; corrigindo, quanto possível, o que se considera incorrecto; lamentando o que por impossibilidade ou incapacidade não se conseguiu ou nem se tentou conseguir.

O Presente que vivemos exige que saibamos assumir o Passado; exige que aprendamos com os fastos e os desaires e os erros cometidos; exige que nos preparemos para dar o salto qualitativo.

A História não se reescreve: o Passado é o que foi, nunca será o que gostaríamos que tivesse sido. E se errar é sempre penalizador, insistir no erro é trágico. Saibamos honestamente estudar e interpretar constantemente o Passado, o que é abissalmente diferente de reescrevermos esse mesmo Passado.

O Presente é este momento em que estamos olhando para trás sempre criticamente e perspectivando também sempre objectivamente o Futuro que poderemos e deveremos construir.

Como toda a gente sabe, o Passado é ontem, o Presente é hoje, o Futuro é amanhã.

É imperativo agir por todos e por cada um de nós. Seremos julgados pelo que fizermos e pelo que não fizermos. Seremos absolvidos ou condenados. Depende exclusivamente de nós sermos dignos ou indignos da nossa condição.

Aviso: a História pode repetir-se duas vezes: a primeira em tragédia; a segunda em farsa.



Gabriel de Foxem
14 de Junho de 2017.
Alentejo * Portugal