Velhinha foto. Aqui, eu tinha sete anos de idade.
Para Vasco Massapina
Eu corro, à desfilada, para o fim,
mas vivo, enquanto o sopro que me
anima
e firme determina,
instante, houver em mim.
Sempre vivi e
vivo,
e o tempo que me resta viverei,
atento ao que me cerca e
subversivo
contra a força do déspota ou da lei
que cúmplice me queira ou
compassivo.
Não sei e nunca soube
por que me encontro aqui,
mas que
ninguém me roube
este chão que acendi
com o fogo dos astros
que nos
céus sem limite colhi!
Astros
que iluminam os rastros
gravados nos
caminhos
destes campos de pão e de vinho,
de aflição e de azinho
onde
me descobri!
José-Augusto de Carvalho
Viana * Évora *
Portugal
4 de Dezembro de 1999.
Versão definitiva em 19 de Maio de 2001.
Nota importante: Este poema foi oferecido a meu primo Vasco Massapina, pelo seu aniversário, em Maio de 2001. Exactamente por isso, aqui o incluo com a indicação da oferta.
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