Foto Internet, com a devida vénia.
No fio da navalha, arrisca, erecta,
os passos no equilíbrio da porfia.
No vento, uma mensagem vem, secreta,
vestida de escarlate e rebeldia.
E fita-me, do cimo, sem vertigens
nem medo das alturas da tontura.
E esventra, nos limites, as origens
da fonte borbulhante de água pura.
E vai. E a cada passo dado mais
pressente ser possível encontrar
os longes irisados de sinais
num júbilo de lenços a acenar.
E sonda além das sombras projectadas
as sedes pelas fontes mitigadas.
José-Augusto de Carvalho
Lisboa, 26 de Setembro de 2013.
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