Foto Internet, com a devida vénia.
Dei tudo quanto tinha para dar...
Até a fantasia do meu canto!
Ai, que
saudade tenho do luar
e da ternura argêntea do seu manto!
Saudade
concebida de pureza,
na dádiva de um vago estremecer.
Enleio enamorado a
prometer
antemanhãs sonhadas de beleza.
E neste fim já próximo da
estrada,
desfio este rosário que sustenho
numa vigília trémula e
cansada.
Sem ilusões nem sonhos, a desoras,
ainda, nesta espera que
mantenho,
pergunto à Vida: Por que te demoras?
José-Augusto de
Carvalho
16 de Junho de 2013.
Viana*Évora*Portugal
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