Foto Internet, com a devida vénia.
Há um tempo cumprido.
Há um tempo a
cumprir.
Um minuto perdido
é andar e não ir...
Na boca que
receia,
um grito sufocado,
no presente, semeia
um futuro
adiado.
Quem ousa a não palavra
da renúncia grosseira
esmagando
o clarão?
Num arado que lavra,
a esperança inteira
do milagre
do pão!
José-Augusto de Carvalho
Lisboa, 13 de Maio de
1996.
Viana, 6 de Janeiro de 2011.
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