Ceifeira alentejana
Foto Internet, com a devida vénia
Uma aragem clandestina
acaricia
os sobredos
e um grito assombra os degredos
que amordaçam a
campina...
É a voz de Catarina
rasgando espaços e medos,
a
divulgar os segredos
da luta que não termina...
Traz nas suas mãos
já frias
a bandeira desfraldada
que na campina floriu
e o fim
de aras e agonias
na liberdade incendiada
por que morreu e não
viu...
José-Augusto de Carvalho
Lisboa, 28 de Agosto de
1996.
Viana, 6 de Janeiro de 2011.
Este seus versos, jà com alguns anos, continuam a sensibilizar-me muito, especialmente, hoje, assumem um significado muito especial! A memoria colectiva é muito fraca, por isso o poeta tem um papel determinante!
ResponderEliminarGrande abraço!