No meu acontecer
fui o que pude
ser...
Ergui-me, deserdado.
A certeza enfrentei
do tempo
encarcerado...
E sem arma nem lei!
No escuro mergulhei,
onde o
tempo ultrajado
impunha o ser negado...
E sem arma nem lei!
Não
traí nem neguei.
Fui, no verbo jurado,
o tempo conjugado...
E sem arma
nem lei!
José-Augusto de Carvalho
Lisboa, 15 de Fevereiro de
1997.
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