Foto Internet, com a devida vénia.
Perscruto a massa das palavras várias.
Com elas tento o por haver do verso:
O ritmo belo ou o fulgor das árias;
um arco íris de esplendor disperso.
E nada encontro para além do rito
vulgar e baço deste dia a dia...
Poeta-génio, assombração do mito,
que vida em ti além da minha havia?
Que flores belas de perfume raro?
Que sonhos lindos de esperança viva?
Que antemanhãs descortinaste ledos?
Aqui, confesso-me um lapuz ignaro,
olhando a vida que se esvai esquiva,
deixando-me hirtos os infrenes dedos...
José-Augusto de Carvalho
12 de Março de 2012.
Viana*Évora*Portugal
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