Foto Internet, com a devida vénia.
Muito tem chovido!
De noite e de dia!
Plantio perdido,
de instante porfia,
no solo sofrido
da terra que expia…
Fui ver o Xarrama!
Barrento, o caudal
inteiro se acama
no leito total!
E de longe o chama
Alcácer do Sal…
À mente me ocorre
Caeiro, o pastor,
e o rio que corre
na aldeia que for!…
A mesma loucura
do tempo que foi!
E teima e perdura,
insone e inquieta,
no peito que dói!
Loucura sem cura,
meu pobre poeta…
José-Augusto de Carvalho
9 de maio de 2002
Viana * Évora * Portugal
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