Foto Internet, com a devida vénia.
Minh’alma está ferida. A
morte ronda perto.
Os homens firmam longe o curso de outros rios.
Nas
horas da tragédia, erguida em calafrios,
a força noticia o mundo em tempo
incerto.
Que sonhos de luar? Irrompem desvarios.
As portas do
inferno assombram o deserto.
Os gumes dos punhais desfiam desafios…
Os
homens já não são o Prometeu liberto.
No mundo, pereceu o sonho da
criança.
Miragens de Aladim. As lendas da magia.
O tempo do sem tempo é a
Mesopotâmia.
Os ídolos de antanho, em aras de matança,
exigem
sangue, numa orgia de agonia…
Os homens já não são. Que carnaval de
infâmia!
José-Augusto de Carvalho
29 de Novembro de 2009.
Viana do
Alentejo * Évora * Portugal
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