domingo, 8 de setembro de 2013

09 - Livro CANTAREMOS * Horas de solidão

Torre de Menagem - Castelo de Viana do Alentejo
Foto Internet, com a devida vénia


Na torre batem as horas.
Nem viv'alma pelas ruas.
Amor, por que te demoras
e esta saudade acentuas?


No meu peito, dói a espera.
Um nó me aperta a garganta.
Não pode haver primavera
se o passarinho não canta.

Se o passarinho não canta,
não pode haver primavera.
Um nó me aperta a garganta.
No meu peito, dói a espera.

  
Nos campos não há trigais...
E sem trigo não há pão!
Meu amor, não tardes mais,
que morro de solidão!




Versos de José-Augusto de Carvalho
10 de Março de 2006.
Viana*Évora*Portugal
.
Música de Maria Luísa Serpa
Viana, 2006

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