quarta-feira, 11 de março de 2015

22 - O MEU CANCIONEIRO - 2 * Eternidade






Bebendo os silêncios frios

das noites de solidão,

meus medos todos venci-os

abrindo o meu coração.



Abri-o como se fosse

um cofre de pedrarias

e o seu refulgir me trouxe

de novo o sol dos meus dias.



Ah, meu amigo querido,

não há desterro paterno

que à vida altere o sentido 

do nosso amor que é eterno.




José-Augusto de Carvalho
28 de Outubro de 2006
Viana * Évora * Portugal

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