quinta-feira, 12 de março de 2015

09 - Livro CANTAREMOS * Minha Pátria Transtagana










Para Norte corre o Sado;

para Sul corre o Ana.

Sol a pino, incendiado!

Arde a Pátria Transtagana!



Minha Pátria Transtagana!

Ai, terras do Al-Ândaluz,

de versos de porcelana

e rimas de ponto-cruz!



São rimas de ponto-cruz

em versos de porcelana...

Ai, Terras do Al-Ândaluz!

Minha Pátria Transtagana!



Não quero luto nem choro

quando eu morrer, Pátria amada!

Quero que cantem em coro

«Rosa branca, desmaiada»!


*

José-Augusto de Carvalho
4 de Março de 2015.
Viana*Évora*Portugal

*

Nota: Esta cantiga é uma adaptação do poema "Pátria Transtagana", da colectânea com o mesmo título, editada em Outubro de 2014.

*

Talvez projecto, exactamente por ser uma pretensão lançada assim desamparada, é a tentativa de apresentar textos inéditos que poderão enriquecer (?) o património dos cantares populares do Alentejo. Que valha a intenção.

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