Solitária,
sobrejaz na planura inerme da evasão negada.
Contempla o Poente,
adivinhando o mergulho no pélago frio,
muito para além dos horizontes estreitos.
O vento Sul traz o grito estridente
do movimento resfolegante, rumo a Norte.
O desconforto de um arrepio
envolve a plataforma com o seu manto inquieto.
Ninguém viera deixar-me um adeus...
E era a minha primeira viagem!
Arrancadas as raízes,
ficava para trás a ternura do ninho
para sempre perdido.
O primeiro amanhecer de um dia sem arrimo
estava prestes.
Um céu sem nuvens
alardeava o desafio da amplidão.
E fui, sozinho...
José-Augusto de Carvalho
2 de Fevereiro de 2006.
Viana * Évora* Portugal
sobrejaz na planura inerme da evasão negada.
Contempla o Poente,
adivinhando o mergulho no pélago frio,
muito para além dos horizontes estreitos.
O vento Sul traz o grito estridente
do movimento resfolegante, rumo a Norte.
O desconforto de um arrepio
envolve a plataforma com o seu manto inquieto.
Ninguém viera deixar-me um adeus...
E era a minha primeira viagem!
Arrancadas as raízes,
ficava para trás a ternura do ninho
para sempre perdido.
O primeiro amanhecer de um dia sem arrimo
estava prestes.
Um céu sem nuvens
alardeava o desafio da amplidão.
E fui, sozinho...
José-Augusto de Carvalho
2 de Fevereiro de 2006.
Viana * Évora* Portugal
Sem comentários:
Enviar um comentário
Procuro ser uma pessoa honesta. Não será bem-vindo a este espaço quem divergir desta minha postura.