Eu canto porque estou vivo
e porque recuso ser
dócil agente passivo
no direito de viver...
Canto as asas altaneiras
que ganham longes e espaço
e canto o fim das barreiras
que não me travam o passo...
Canto com amor a terra,
onde sou e donde vim,
e se morrer contra a guerra,
só paz haverá em mim...
Canto a palavra certeira,
mesmo que doa ou que fira...
Canto a vida verdadeira
que não conhece a mentira...
Canto a coragem suada
de quem ganha o pão que come...
E a semente germinada
é um grito contra a fome...
José-Augusto de Carvalho
Viana*Évora*Portugal
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