quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

25 - LIVRO TEMPO DE SORTILÉGIO * Sonho de romãs






Vinha o sol de Novembro sorrindo

no alvoroço de luz das manhãs.

Vinha terno afagar as romãs

que, a fingir-se caindo,

estouvadas se dão

num derriço de sim e de não…



Uma ténue neblina entretece

uma angústia doída.

Que promessa este sol apetece

num sortílego enleio de vida!



São de sangue os rubis.

Sangue vivo num êxtase doce

que me fita e me diz:

foi o sonho de ti que me trouxe…





José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 30 de Dezembro de 2015.

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