quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

13 - NA PALAVRA É QUE VOU... * Se...


Se eu me apresentasse a sufrágio, três interrogações me colocaria:

1ª.- Serei eu um candidato esperado pelos meus concidadãos?

2ª.- O que esperarão de mim os meus concidadãos?

3ª.- O que poderei prometer (para cumprir) aos meus concidadãos?




Depois destas interrogações, outras três me colocaria:

1ª.- Que colectivo irei eu integrar?

2ª.- Quais os recursos disponíveis para ponderar o êxito da tarefa?

3ª.- Quais os recursos outros a desenvolver?



E depois destas, ainda mais cinco interrogações me colocaria:

1ª.- Que prioridades exige a população?

2ª.- Que necessidades mais urgentes a debelar?

3ª.- Como motivar a população para participar no seu bem-estar?

4ª.- Como motivar a população para o desenvolvimento da comunidade?

5ª.- Como motivar a população a participar na "res publica"?



Uma candidatura é um desafio. E desse desafio é parte maior a entrega sem limites ao dever de servir e de cumprir.

Uma candidatura pressupõe ainda a existência de um projecto, o qual determina, para além da gestão corrente, a criatividade, o desenvolvimento, o rigor na defesa da identidade colectiva e a superação do Presente rumo ao Futuro.

Assim seria se eu me apresentasse a sufrágio.

Será uma hipótese remota, mas a Vida ensina-nos a nunca dizer nunca.

Hipótese seguramente remota porque nem eu luto por isso nem os meus concidadãos; mas esta realidade objectiva não poderá jamais impedir-me de expressar o que penso, hoje, e o objectivo por que me bateria.

Até sempre!


José-Augusto de Carvalho
18 de Novembro de 2012.
Alentejo * Portugal

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