(NA ESTRADA DE DAMASCO)
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Com Florbela…
Sou um traço de união
a ligar o chão que piso
à lonjura de evasão
do impossível impreciso.
Amassado o barro vil,
pó cozido ao sol do estio,
quando o céu azul de anil
mais adensa o meu vazio.
Foi inútil a procura
que tentei além de mim.
Sou princípio da urdidura,
da urdidura serei fim.
E seguindo a tua estrada,
sou também «pó, cinza e nada».
José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 3 de Dezembro de 2017.
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