ESTA LIRA DE MIM!...
A roleta
Sempre a culpa foi minha. Aceitei
os caminhos que a Vida rasgou.
Neles fui --- despojado me dei.
Hoje sou o que, exausto, restou.
Os caminhos de mim e os alheios.
Desencontros das horas malsãs:
perdição dos espúrios enleios;
cerração sufocando manhãs.
Sobrevindas ruinas do sismo
na tortura de incêndios e fumo,
desespero e mergulhos no abismo,
penitência e remorso por rumo.
Pano verde, sinistro, na mesa.
Sem defesa possivel, o jogo.
A roleta girou --- sem surpresa,
foi a banca a ganhar --- viva o logro!
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