ACÇÃO LITERÁRIA E CÍVICA
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A roseira
Para Rochele Hey, minha Amiga
Latejam minhas têmporas. E agora?
Não posso acreditar no pesadelo,
não!, mas estou a vê-lo e a vivê-lo!
Que negação me chega nesta hora?
Que negação da vida vem e diz
que o viço da roseira que floriu,
da dádiva que foi se despediu,
que os frios lhe secaram a raiz?
Que ventos invernais de perdição
devastam as roseiras do jardim?
Que gelo de abandono resta em mim,
nesta saudade de alma e coração?
E a Vida pára neutra e inanimada,
rendida ao que ficou --- rendida ao Nada.
José-Augusto de Carvalho
2 de Setembro de 2018.
Alentejo * Portugal
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