quarta-feira, 13 de abril de 2016

02 - TEMPO DE SORTILÉGIO * Perplexidade




Para Maria José Maurício



Nas veias do teu corpo de mulher

circula vivo o sangue transtagano!

Rubor de cravo em livre peito humano,

brancura de silvestre malmequer!



O pátrio Sado rende-se a teus pés

e sonha para ti azul e mar!

O mar que vem, num terno sussurrar,

trazer-te a melodia das marés…



Celeste, como um véu, o puro azul

os teus cabelos cobre com ternura.

Das ancestrais lonjuras da tontura 

chama por ti a sedução do Sul.



E ficas sem saber qual mais requer

sonhar o teu destino de Mulher!





José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 13 de Abril de 2016.




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