A Poesia tem vários caminhos, como muito bem sabemos. E também tem diversos discursos. Isto porque Poesia é uma coisa e outra os seus discursos. Daqui decorre apreciarmos mais uns do que outros, conforme a nossa sensibilidade.
O século XX trouxe o Futurismo, o Dadaismo, o Surrealismo. Os discursos impostos por estes movimentos nunca me seduziram. Claro que os entendo e que reconheço a cada um exprimir-se como entende adequado.
Também nos discursos diversos da Poesia não me seduzem vulgaridades e/ou obscenidades.
O meu discurso da Poesia passa pela elevação e pela busca da beleza das imagens, pelos ritmos e pela musicalidade. Pode ser que canhestramente o faça, e se sim, apenas porque não sei fazer melhor.
A minha postura em nada critica os que seguem outro ou outros discursos. Respeito os caminhos que os outros escolhem, mas reservo-me o direito de lhes exigir reciprocidade. O Tempo, o implacável Juiz de todas as coisas, nos absolverá a todos… ou não.
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José-Augusto de Carvalho
26 de Março de 2015.
Alentejo * Portugal
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