Do cimo de São Vicente
vejo o castelo de Beja,
quando um sol de estio ardente
ao inferno faz inveja.
Meus olhos mergulham fundo
na lonjura que me ganha.
Não há fronteiras no mundo!
Ninguém vive em terra estranha!
Ninguém vive em terra estranha!
Não há fronteiras no mundo!
Não lonjura que me ganha,
meus olhos mergulham fundo!
Nem pequenez, nem grandeza.
A dimensão verdadeira
que sopesa com firmeza
frágil mão duma ceifeira...
José-Augusto de Carvalho
8 de Março de 2006.
Viana*Évora*Portugal
*
Poema musicado por
Maria Luísa Serpa
2006, Viana
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