Em mim desceste luz
e o mundo foi brinquedo em minhas mãos.
Dormi criança trémula
nos páramos sidéreos dos teus braços,
depois de nos teus seios
saciar a minha sede de infinito.
Olhei à minha volta e só vi cor.
Olhei o céu e o sol do teu olhar
--- os meus sonhos de infante...
Feliz, fechei os olhos.
Senti parar o mundo em minhas mãos
e os astros foram pétalas juncando
a estrada do infinito
para passares para além do tempo!
José-Augusto de Carvalho
6 de Fevereiro de 1968.
Lisboa * Portugal
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