Para Norte corre o Sado;
para Sul corre o Ana.
Sol a pino, incendiado!
Arde a Pátria Transtagana!
Minha Pátria Transtagana!
Ai, terras do Al-Ândaluz,
de versos de porcelana
e rimas de ponto-cruz!
São rimas de ponto-cruz
em versos de porcelana...
Ai, Terras do Al-Ândaluz!
Minha Pátria Transtagana!
Não quero luto nem choro
quando eu morrer, Pátria amada!
Quero que cantem em coro
«Rosa branca, desmaiada»!
*
José-Augusto de Carvalho
4 de Março de 2015.
Viana*Évora*Portugal
*
Nota: Esta cantiga é uma adaptação do poema "Pátria Transtagana", da colectânea com o mesmo título, editada em Outubro de 2014.
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Talvez projecto, exactamente por ser uma pretensão lançada assim desamparada, é a tentativa de apresentar textos inéditos que poderão enriquecer (?) o património dos cantares populares do Alentejo. Que valha a intenção.
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