Caíram as sombras frias
sobre os espantos dos montes.
As fogueiras que acendias
nem ao sol de Agosto as contes!
Hoje, são outros os dias,
já sem espantos nem montes.
E a sede que não sacias
no morto encanto das fontes?
É outro o tempo de agora,
tempo chão, tempo fractura,
onde a vida se demora…
Na saudade que perdura,
o romper da bela aurora
orvalhada de ternura…
José-Augusto de Carvalho
19 de Junho de 2006.
Viana*Évora*Portugal
Sem comentários:
Enviar um comentário
Procuro ser uma pessoa honesta. Não será bem-vindo a este espaço quem divergir desta minha postura.