Dize-me, petiz,
em segredo ouvido,
porque te sorris
assim divertido.
E que rouxinol
tens tu na garganta
que as noites encanta
e inunda de sol?
Que certeza mora
nos teus olhos puros
de luz madrugada?
Ou tu és a aurora
rasgando futuros
na noite fechada?
José-Augusto de Carvalho
Lisboa, 29 de Maio de 1987.
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