Ai, águas do nosso Odiana,
apelo de longe e mar,
que nunca ouseis me levar
meu sonho de porcelana!
Ai, meu sonho de ansiedade,
por que não és tu verdade!
Meu sonho é uma menina
mais fresca do que a aurora,
que canta, que ri, que chora,
que é divertida e traquina.
Ai de mim quando acordar
do meu sonho de encantar!
Ai, águas do nosso Odiana,
deixai-a livre brincar!
Meu sonho de porcelana
tem asas e quer voar!
Ai que sonho de encantar
contigo eu poder voar!
José-Augusto de Carvalho
Alentejo. 16 de Dezembro de 2015
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