Vinha o sol de Novembro sorrindo
no alvoroço de luz das manhãs.
Vinha terno afagar as romãs
que, a fingir-se caindo,
estouvadas se dão
num derriço de sim e de não…
Uma ténue neblina entretece
uma angústia doída.
Que promessa este sol apetece
num sortílego enleio de vida!
São de sangue os rubis.
Sangue vivo num êxtase doce
que me fita e me diz:
foi o sonho de ti que me trouxe…
José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 30 de Dezembro de 2015.
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