Fumo cigarro após cigarro, noite adentro.
E nem com nicotina e fumo me concentro.
O pensamento voa e mágico volteia
em derredor da luz que a lâmpada irradia,
sequiosa borboleta
que louca se incendeia
na trágica roleta
que anuncia
que anuncia
um fim que não receia.
Que estranha e dolorosa entrega em provação
esta da borboleta
ousando a libação
na vertigem do azar
da trágica roleta!
Continuo a fumar.
José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 25 de Dezembro de 2015.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Procuro ser uma pessoa honesta. Não será bem-vindo a este espaço quem divergir desta minha postura.