Para JRC
Que dia lindo brinca nos teus olhos
e terno me encandeia até cegar!
Que importa nunca mais ver com meus olhos
se foi p’ra ti o meu último olhar?
Que importa a rara flor mais perfumada
perante a primavera que cinzelo?
Depois de ti, não quero ver mais nada,
que tudo em ti resumes do que é belo!
Que venha neste enleio a perdição!
Que seja, num qualquer altar pagão,
meu peito em sangue e dor sacrificado!
Que venha o sacrifício que se apronte,
que tu sempre serás a minha fonte!
E em ti morrendo, irei dessedentado…
José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 20 de Dezembro de 2015.
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