(Do baú do esquecimento)
No mito de Sagres
Do sonho menino,
a raiz
que me quis
um destino.
Fui além de mim,
fui até ao fim
p’ra saber quem era.
Nesta letargia
que me regenera,
o sonho porfia.
Que o sonho desponte
em novo horizonte
e chame por mim.!
Irei caravela
nas mãos da procela
sempre até ao fim!
E depois do fim,
que rasguem as vendas
do ignaro festim.
E vivam as lendas
do sonho carmim
rasgando outras sendas
mais além de mim.
José-Augusto de Carvalho
Lisboa, 20 de Junho de 1973.
Revisto em 3 de Agosto de 2016.
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