Tens razão, a saudade que mata
devagar
é o pranto a doer que desata
este nó que sufoca a garganta
e a chorar
canta.
Canta a cor do sol posto,
um incêndio inventando o rubor
do teu rosto
nos momentos de entrega e de amor.
Que momentos de ti para mim!
Que momentos de mim para ti!
Que princípio e que fim
nós quisemos e fomos aqui!
José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 1 de Janeiro de 2016.
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