De espanto vestida,
vestida de espanto,
tu és a medida
dos versos que eu canto!
Em sonho esculpida,
celeste o teu manto,
coroas a vida
de êxtases de encanto!
No tempo perjuro
de incerteza e dor
que jaz no moturo
tu és chama e cor
abrindo ao futuro
o regaço em flor!
José-Augusto de Carvalho
Lisboa,
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