Eu quero acreditar que tu és eu
e que eu sou tu. E venha o que vier,
seremos, juntos, homem e mulher,
o ser que o nosso sonho concebeu.
O ser aqui e ali e mais além
o nó que nunca mais alguém desfaça
no anseio de fazer de nós refém
do embuste que nos trouxe só desgraça.
Eu quero acreditar e o meu desejo
é ver o que tu vês a toda hora,
é veres, tu também, o quanto eu vejo.
E juntos, para além do desatino,
podermos descobrir-nos onde mora
o sonho que sonhamos por destino.
José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 10/7/2015
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