Deitada a meu lado,
menina-mulher,
cabelo doirado,
rosto acetinado
de alvo malmequer.
Olhos de veludo
querendo enxergar
em cálido ludo
o sonho que é tudo
na hora de se dar.
Um brando tremor
nos lábios romã,
buscando o dulçor
de orvalho e de cor
que veste a manhã.
Por fim, de mansinho,
o doce abandono
virá no carinho
velar o teu sono
em lençóis de linho,
José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 18 de Maio de 2016.
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