Na praça dos marginais,
a preguiça dorme a sesta,
indiferente aos sinais
do farol que ainda resta.
Farol que ninguém apaga,
que vem desde os tempos velhos,
quando foi aberta a chaga
que antecede os evangelhos.
Sob o Sol, nada de novo!
Sempre a farsa se renova!
E em cada cena, este Povo
presta provas e reprova…
Sempre assim: quem mal estuda,
mal aprende, pouco alcança!
Este fadário não muda
sem vontade de mudança.
Cravos houve e primavera!
Houve um sonho de encantar!
Quem não age por que espera
senão do sonho acordar?
José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 3 de Abril de 2016.
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