Para Maria Eugénio
Quando cheguei, o cais estava em festa.
O sol já deslumbrava ao meio-dia!
Nos campos calmos, uma paz honesta
que tudo envolve e mansa acaricia.
Esperavam por mim! Que terno abraço!
Que bom, na Vida, é sermos esperados!
Havia na corrente mais um laço!
Um laço entre outros laços apertados.
Cumpria-se a parábola dos vimes,
saber acumulado dos antigos...
Oh, Torre de Marfim, por mais que rimes,
rimar não sabes nuvens com castigos!...
Só este cais que tanto sofre e canta
cada manhã acorda e o sol levanta!
José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 15 de Agosto de 2015.
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