Delegar competências é uma responsabilidade comum nos tempos actuais, comum e arriscada como muito bem se comprova no dia-a-dia.
Há afirmações do delegante distante da realidade, estas só possíveis porque o delegado «viu o cavalo» com «olhos» seguramente diferentes dos «olhos do dono do cavalo».
E estas situações nem sempre revelarão incúria do delegado, mas, apenas, uma percepção diversa ou relativizante da realidade.
Abordar esta questão é desagradável tal como será desagradável ler sobre ela. Efectivamente, constrange colocar alguém em xeque, talvez tanto como alguém que é colocado em xeque.
Pese embora, e muito, quanto antecede, é indubitável o imperativo que nos obriga a dizer que «o rei vai nu». Se o erro não for detectado, não mais será corrigido. E ninguém desejará viver no erro só porque constrange apontá-lo.
Hoje, é este registo que deixo à reflexão.
Saudações.
José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 13 de Agosto de 2015.
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