Tentei, ah se tentei
rasgar caminhos novos na distância!
Errei, ah tanto errei
pelos caminhos velhos da árdua errância!
Sujeito definido,
de queda em queda, sempre mais ousei
e mesmo escarnecido
jamais em desencontros me enredei.
A passo e por compasso reprimido,
insistente me dei.
Na noite, sempre o dia prometido,
convicto, procurei.
E em lágrimas de júbilo saudei
o amanhecer do dia prometido!
José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 2 de Setembro de 2017.
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(Recuperação de um rascunho antigo)
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