Não há chuva nem frio nem vento.
O fascínio da noite me chama.
Devagar, me levanto da cama.
Seduzido me rendo ao momento.
Sem luar nem nocturnos ruídos,
o silêncio da noite me enlaça.
Sinto e sou, para além dos sentidos,
a verdade de ser que esvoaça.
E mergulho na noite, sem medos.
Nas alturas, um manto de estrelas
lucilando num cósmico rito…
Deslumbrado, desvendo segredos
de num êxtase de convencê-las
eu também me sentir infinito…
José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 18 de Agosto de 2017.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Procuro ser uma pessoa honesta. Não será bem-vindo a este espaço quem divergir desta minha postura.