Nós somos, por condição,
todos de Montemaior!
Aqui, dizemos que não
a quem renuncie ou chore.
Somos de Montemaior
e, com olhos de quem vê,
conhecemos o porquê
de quem nos negue ou ignore.
Conjugámos, clandestinos,
o verbo da identidade,
quando havia outros destinos
recusando a claridade.
Se não libertos dos amos,
em que liberdade estamos?
José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 30 de Abril de 1998.
Alentejo, 30 de Abril de 1998.
Recuperando textos antigos
Alentejo, 22 de Fevereiro de 2015.
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