terça-feira, 7 de junho de 2016

13 - NA PALAVRA É QUE VOU... * Vida ou barbárie, a opção



Sabemos todos nós que uma sociedade organizada obriga-se a cumprir e a fazer cumprir os valores éticos e os direitos consagrados nacional e internacionalmente.

Internamente, a nossa Lei Fundamental, a Constituição da República Portuguesa, situa-nos sem reservas; internacionalmente, a ONU- Organização das Nações Unidas e a UE-União Europeia convocam-nos a participar num contexto plural, o vulgarmente designado concerto das nações.

Situada a nossa posição aquém e além-fronteiras, é nossa intenção abordarmos os direitos dos animais, direitos estes que temos o dever de cumprir e fazer cumprir.

Falemos de aves, falemos de gatos, falemos de cães e também de outros menos significativos em número que convivem connosco, quer em nossas casas, quer nos espaços públicos.

Quanto estamos informados, só os cães estão sujeitos a licença e a um relativo controlo sanitário. E as entidades oficiais, que saibamos, não esclarecem o porquê desta limitação.

A saúde pública exige cuidados e medidas para protecção de toda a comunidade.

Também os animais vadios e abandonados não são coisas sem préstimo mas vidas exigindo atenção, cuidados, protecção.

Canis e gatis são indispensáveis para proteger estes animais e também aqueles que os seus protectores naturais não têm condições para ter em suas residências.

Os protectores naturais, expressão que prefiro ao inadequado dono/dona, desde que não possam alojar os seus amigos de estimação nas suas residências, certamente concordarão em ajudar, com uma mensalidade acordada, as entidades oficiais municipais responsáveis pelos canis e gatis supra mencionados.

Proteger a vida, amar a vida é um imperativo que nos distingue da barbárie.


Saudações cordiais.
José-Augusto de Carvalho
Alentejo, 3 de Junho de 2016.

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